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domingo, 26 de janeiro de 2014

Francisco pede mais espaço para a mulher na Igreja e na sociedade

Papa Francisco recebeu, no final da manhã deste sábado (25), na Sala Clementina, cerca de 300 participantes no Congresso nacional do Centro Feminino Italiano, reunidos em Roma, de 24 a 26 do corrente, para aprofundar o tema: “Aquele passo a mais: regenerar a vida, cultivar a esperança”.

O objetivo desta Associação feminina é trabalhar para a construção civil, social e cultural de uma democracia unida e a convivência, baseada no respeito dos direitos humanos e da dignidade da pessoa, segundo o espírito e os princípios cristãos.

Em seu discurso aos presentes, o Santo Padre recordou os quase 70 anos de atividades do Centro feminino Italiano, em prol da formação e da promoção humana, além do testemunho sobre o papel da mulher na sociedade e na comunidade eclesial. E, ao citar o documento do Beato João Paulo II “Mulieris dignitatem”, sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa disse:

“Eu também quero destacar a indispensável contribuição da mulher na sociedade, de modo particular a sua sensibilidade e intuição em relação ao próximo, ao fraco e indefeso. Alegro-me ao ver o grande número de mulheres, que compartilha de algumas responsabilidades pastorais, mediante o acompanhamento de pessoas, famílias e grupos e a reflexão teológica”

Neste sentido, o Bispo de Roma fez votos de que “tais espaços possam se ampliar e contar com uma maior e incisiva participação da presença feminina no seio da Igreja”. Estes espaços novos e responsabilidades – recomendou - devem expandir-se, não apenas na esfera eclesial, mas também na esfera pública, civil, profissional e familiar:

“A presença da mulher, no âmbito familiar, se revela ainda mais necessário na transmissão dos sólidos princípios morais às gerações futuras, como também na transmissão da própria fé. Isto só é possível com o discernimento e a reflexão sobre a realidade da mulher na sociedade, que pressupõe uma oração assídua e perseverante”.

Com efeito, - concluiu o Pontífice - é no diálogo com Deus, iluminado pela sua Palavra e irrigado pela graça dos Sacramentos, que a mulher cristã procura sempre responder ao chamado de Deus, sustentado pela presença materna de Maria. Que Ela possa indicar o caminho para descobrir e aprofundar o significado e o papel da mulher na sociedade e na Igreja e sua missão no mundo! (MT).


Fonte: Site da Rádio Vaticano

domingo, 5 de janeiro de 2014

Jornal do Vaticano terá página dedicada à Teologia da Mulher


"Mulheres, Igreja, Mundo”, suplemento mensal do L’Osservatore Romano, terá a partir de janeiro uma página a mais, dedicada à teologia da mulher. Um editorial explica que a iniciativa “responde aos repetidos pedidos do Papa Francisco para aprofundar a teologia da mulher, a fim de definir melhor seu lugar na vida da Igreja.

Assim, “a cada mês, um teólogo ou teóloga vai desenvolver considerações sobre esta questão, aberta e central na Igreja de hoje, enriquecendo com novos argumentos o debate em curso”.

Segundo o editorial publicado sexta-feira, 03, informa ainda que “o ano novo se abre com um número monotemático dedicado à família, que será tema de reflexões e análise do mundo católico em preparação ao Sínodo convocado para outubro de 2014”.

“De fato, as mulheres – centrais nas relações que unem e animam as famílias, além de diretamente envolvidas nos aspectos concretos e afetivos – são também centrais ao fazer da família o lugar de transmissão da experiência de fé”, explica o jornal.


Fonte: Jornal do Vaticano

O Papa abole o título de monsenhor pelos sacerdotes com menos de 65 anos

Nova mudança para eliminar Francis carreirismo na Igreja. A partir de agora, a única honra papal que será dada aos sacerdotes seculares será o de capelão de Sua Santidade

Com um novo movimento para reformar o clero e eliminar o carreirismo na Igreja Católica, o papa Francisco aboliu a atribuição dos pontificados de atribuição de "monsenhor" para sacerdotes seculares com idade inferior a 65 anos. A partir de agora, a única honra papal que será dada aos sacerdotes seculares (sacerdotes, isto é, de uma diocese que não são monges ou frades) será o de capelão de Sua Santidade, uma honra que acabará por ser atribuída somente aos sacerdotes com mais de 65 anos de idade.

O Secretário de Estado anunciou esta notícia para Núncios ao redor do mundo e pediu-lhes para informar todos os bispos dos respectivos países. O Núncio Apostólico na Grã-Bretanha, o arcebispo Antonio Mennini, ele escreveu, por exemplo, a todos os bispos da Inglaterra informando-os sobre a decisão do Papa. Decisão que, portanto, não parecem ser retroativo: aqueles que têm o título de monsenhor não perderão.

Na sua decisão, o Papa foi inspirado pelas reformas introduzidas pelo Papa Paulo VI em 1968, na esteira do Concílio Vaticano II. Antes disso, havia até 14 "graus" de Monsenhor. Com Paulo VI foram reduzidos a três: Prothonotary Apostólica, Prelado de Honra de Sua Santidade e Capelão de Sua Santidade. Três prêmios concedidos pelo Papa, sobre a proposta do bispo local, os sacerdotes que têm desempenhado um serviço particularmente valioso para a Igreja. Muitos bispos, no entanto, tendem a usar este título como uma forma de recompensar os sacerdotes fiéis à sua pessoa. Com a decisão de Francesco coisas mudam.


Fonte: Lastampa