Papa Francisco recebeu, no final da manhã deste sábado (25), na Sala Clementina, cerca de 300 participantes no Congresso nacional do Centro Feminino Italiano, reunidos em Roma, de 24 a 26 do corrente, para aprofundar o tema: “Aquele passo a mais: regenerar a vida, cultivar a esperança”.
O objetivo desta Associação feminina é trabalhar para a construção civil, social e cultural de uma democracia unida e a convivência, baseada no respeito dos direitos humanos e da dignidade da pessoa, segundo o espírito e os princípios cristãos.
Em seu discurso aos presentes, o Santo Padre recordou os quase 70 anos de atividades do Centro feminino Italiano, em prol da formação e da promoção humana, além do testemunho sobre o papel da mulher na sociedade e na comunidade eclesial. E, ao citar o documento do Beato João Paulo II “Mulieris dignitatem”, sobre a dignidade e a vocação da mulher, o Papa disse:
“Eu também quero destacar a indispensável contribuição da mulher na sociedade, de modo particular a sua sensibilidade e intuição em relação ao próximo, ao fraco e indefeso. Alegro-me ao ver o grande número de mulheres, que compartilha de algumas responsabilidades pastorais, mediante o acompanhamento de pessoas, famílias e grupos e a reflexão teológica”.
Neste sentido, o Bispo de Roma fez votos de que “tais espaços possam se ampliar e contar com uma maior e incisiva participação da presença feminina no seio da Igreja”. Estes espaços novos e responsabilidades – recomendou - devem expandir-se, não apenas na esfera eclesial, mas também na esfera pública, civil, profissional e familiar:
“A presença da mulher, no âmbito familiar, se revela ainda mais necessário na transmissão dos sólidos princípios morais às gerações futuras, como também na transmissão da própria fé. Isto só é possível com o discernimento e a reflexão sobre a realidade da mulher na sociedade, que pressupõe uma oração assídua e perseverante”.
Com efeito, - concluiu o Pontífice - é no diálogo com Deus, iluminado pela sua Palavra e irrigado pela graça dos Sacramentos, que a mulher cristã procura sempre responder ao chamado de Deus, sustentado pela presença materna de Maria. Que Ela possa indicar o caminho para descobrir e aprofundar o significado e o papel da mulher na sociedade e na Igreja e sua missão no mundo! (MT).
Fonte: Site da Rádio Vaticano
domingo, 26 de janeiro de 2014
Francisco pede mais espaço para a mulher na Igreja e na sociedade
domingo, 5 de janeiro de 2014
Jornal do Vaticano terá página dedicada à Teologia da Mulher
"Mulheres, Igreja, Mundo”, suplemento mensal do L’Osservatore Romano, terá a partir de janeiro uma página a mais, dedicada à teologia da mulher. Um editorial explica que a iniciativa “responde aos repetidos pedidos do Papa Francisco para aprofundar a teologia da mulher, a fim de definir melhor seu lugar na vida da Igreja.
Assim, “a cada mês, um teólogo ou teóloga vai desenvolver considerações sobre esta questão, aberta e central na Igreja de hoje, enriquecendo com novos argumentos o debate em curso”.
Segundo o editorial publicado sexta-feira, 03, informa ainda que “o ano novo se abre com um número monotemático dedicado à família, que será tema de reflexões e análise do mundo católico em preparação ao Sínodo convocado para outubro de 2014”.
“De fato, as mulheres – centrais nas relações que unem e animam as famílias, além de diretamente envolvidas nos aspectos concretos e afetivos – são também centrais ao fazer da família o lugar de transmissão da experiência de fé”, explica o jornal.
Fonte: Jornal do Vaticano
O Papa abole o título de monsenhor pelos sacerdotes com menos de 65 anos
Nova mudança para eliminar Francis carreirismo na Igreja. A partir de agora, a única honra papal que será dada aos sacerdotes seculares será o de capelão de Sua Santidade
Com um novo movimento para reformar o clero e eliminar o carreirismo na Igreja Católica, o papa Francisco aboliu a atribuição dos pontificados de atribuição de "monsenhor" para sacerdotes seculares com idade inferior a 65 anos. A partir de agora, a única honra papal que será dada aos sacerdotes seculares (sacerdotes, isto é, de uma diocese que não são monges ou frades) será o de capelão de Sua Santidade, uma honra que acabará por ser atribuída somente aos sacerdotes com mais de 65 anos de idade.
O Secretário de Estado anunciou esta notícia para Núncios ao redor do mundo e pediu-lhes para informar todos os bispos dos respectivos países. O Núncio Apostólico na Grã-Bretanha, o arcebispo Antonio Mennini, ele escreveu, por exemplo, a todos os bispos da Inglaterra informando-os sobre a decisão do Papa. Decisão que, portanto, não parecem ser retroativo: aqueles que têm o título de monsenhor não perderão.
Na sua decisão, o Papa foi inspirado pelas reformas introduzidas pelo Papa Paulo VI em 1968, na esteira do Concílio Vaticano II. Antes disso, havia até 14 "graus" de Monsenhor. Com Paulo VI foram reduzidos a três: Prothonotary Apostólica, Prelado de Honra de Sua Santidade e Capelão de Sua Santidade. Três prêmios concedidos pelo Papa, sobre a proposta do bispo local, os sacerdotes que têm desempenhado um serviço particularmente valioso para a Igreja. Muitos bispos, no entanto, tendem a usar este título como uma forma de recompensar os sacerdotes fiéis à sua pessoa. Com a decisão de Francesco coisas mudam.
Fonte: Lastampa
Com um novo movimento para reformar o clero e eliminar o carreirismo na Igreja Católica, o papa Francisco aboliu a atribuição dos pontificados de atribuição de "monsenhor" para sacerdotes seculares com idade inferior a 65 anos. A partir de agora, a única honra papal que será dada aos sacerdotes seculares (sacerdotes, isto é, de uma diocese que não são monges ou frades) será o de capelão de Sua Santidade, uma honra que acabará por ser atribuída somente aos sacerdotes com mais de 65 anos de idade.
O Secretário de Estado anunciou esta notícia para Núncios ao redor do mundo e pediu-lhes para informar todos os bispos dos respectivos países. O Núncio Apostólico na Grã-Bretanha, o arcebispo Antonio Mennini, ele escreveu, por exemplo, a todos os bispos da Inglaterra informando-os sobre a decisão do Papa. Decisão que, portanto, não parecem ser retroativo: aqueles que têm o título de monsenhor não perderão.
Na sua decisão, o Papa foi inspirado pelas reformas introduzidas pelo Papa Paulo VI em 1968, na esteira do Concílio Vaticano II. Antes disso, havia até 14 "graus" de Monsenhor. Com Paulo VI foram reduzidos a três: Prothonotary Apostólica, Prelado de Honra de Sua Santidade e Capelão de Sua Santidade. Três prêmios concedidos pelo Papa, sobre a proposta do bispo local, os sacerdotes que têm desempenhado um serviço particularmente valioso para a Igreja. Muitos bispos, no entanto, tendem a usar este título como uma forma de recompensar os sacerdotes fiéis à sua pessoa. Com a decisão de Francesco coisas mudam.
Fonte: Lastampa
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
CNBB e Cáritas lançam Campanha de Solidariedade às Filipinas
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Caritas nas Filipinas |
“As ajudas provenientes das entidades católicas de várias partes do mundo, e também do Brasil, estão sob responsabilidade da Cáritas Internationalis, que conta com uma equipe de especialistas nos diversos locais atingidos, para ajudar nos trabalhos de socorro e recuperação das comunidades, em cada uma das 95 dioceses das Filipinas”, afirmam.
O relatório da Cáritas aponta as necessidades básicas e urgentes das famílias atingidas pelo tufão, como água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos e remédios.
A CNBB e a Cáritas Brasileira agradecem a generosidade das paróquias, pastorais, entidades católicas, colégios e de todas as pessoas que se mobilizam nesta ação de solidariedade.
Somando a essas iniciativas, no próximo domingo, 24, o papa Francisco presidirá missa de encerramento do Ano da Fé e oferecerá as coletas para ajudar as Filipinas, conforme anunciou o Vaticano, na segunda-feira, 18 de novembro.
Os depósitos para ajudar as Filipinas poderão ser efetuados nas contas da Cáritas: Banco do Brasil - Ag: 3475-4 - CC: 29368-7, Caixa Econômica Federal - Ag: 1041 - CC: 832-0 - Op. 003 e Bradesco - Ag: 0606 – CC: 66000-0.
Fonte: CNBB
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Arquidiocese de Brasília tem o privilégio de ter uma Faculdade de Teologia para Leigos
Entrevista com o cardeal brasileiro Dom José Freire Falcão. As inscrições da FATEO estão abertas até o dia 12 de novembro.
Há 27 anos atrás, o então arcebispo de Brasília, Dom José Freire Falcão, dava o ponta pé inicial ao Curso Superior de Teologia (CST), nascido no dia 16 de Dezembro de 1986. Dando sequência a esse trabalho, vinte e dois anos depois, no dia17 de abril de 2008, Dom João Braz de Aviz, sucessor de Dom Falcão como arcebispo de Brasília, criava a Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília (FATEO), aproveitando a estrutura do antigo CST. Atualmente Dom Sergio da Rocha, atual arcebispo de Brasília, assumiu o legado dos seus antecessores.
Como coroação de todos esses anos de esforços e de construção, a FATEO, no dia 23 de outubro de 2012 recebeu do Ministério da Educação a aprovação do credenciamento da Faculdade de Teologia, recebendo a nota 4, numa escala de 1 a 5, além de nota 5 para o corpo docente.
A instituição já conta com 571 alunos das mais diversas proveniências profissionais: advogado, procurador, médico, dona de casa, servidor, empresário, aspirantes ao diaconado, religiosa, jovens universitários, etc... Todos cursando a grade curricular do curso de Teologia e dos diversos cursos de extensão oferecidos pela Faculdade, dentre os quais também "canto gregoriano para leigos e religiosas/os".
Na tarde dessa quinta-feira, 07 de novembro, ZENIT entrevistou o cardeal brasileiro Dom José Freire Falcão, responsável por ter colocado a sementinha dessa obra de evangelização. O prelado, em uma tranquila conversação na sala de estar da sua casa, diante de uma estátua de uns 15 cm do beato João Paulo II, falou sobre o sentido de um leigo estudar teologia hoje.
Como surgiu a ideia
“A ideia de criar um curso de teologia surgiu em mim lá em Teresina, onde fui arcebisp”, disse o prelado. “Foi lá que senti a necessidade de que os cristãos tivessem um conhecimento mais profundo da sua fé”. Dom Falcão revelou que quando chegou a Brasília se encontrou com uma forte organização catequética da juventude, mas “havia necessidade de um ensino da fé mais profundo para o laicado e foi então que surgiu a ideia, que foi bem recebida, e que tem crescido sempre mais, transformando-se hoje na Faculdade de Teologia”.
É um privilégio uma Faculdade de Teologia
“É um privilégio ter uma faculdade de teologia numa arquidiocese”, disse o cardeal, destacando que “poucas dioceses tem a capacidade de criar um curso superior de teologia, uma faculdade”, e – continuou Dom Falcão – “dada a importância da arquidiocese de Brasília, como sede também do poder político, é inadiável formar cristãos de fé profunda e que possam ter uma atuação mais eficaz na nossa comunidade e no nosso país”.
É necessário o apoio dos párocos
Nesse sentido, comentou Dom Falcão, “os párocos devem contribuir estimulando os leigos mais capazes da sua paróquia para que eles façam esse curso de teologia”.
Teólogos leigos
“Sinto o orgulho por ter sido o fundamento do curso superior de teologia do qual nasceu a faculdade, graças a visão de Dom João Braz de Aviz, meu sucessor. “Agente sempre se alegra – disse Dom Falcão -quando encontra na própria comunidade homens com uma fé esclarecida e bons teólogos”.
“Outrora, quando se falava de teólogo, só nos referíamos a padres e bispos. Hoje são mais numerosos as mulheres e os homens que tem um maior conhecimento da fé cristã”.
Ao finalizar a serata disse o cardeal: “Todos, como católicos, devemos ter o dever de ajuda-la, e não só financeiramente, aqueles que o podem, mas também pelo testemunho que se pode dar às pessoas ao se esforçar por conhecer a fé, por ter um conhecimento mais profundo da mesma.
Para os interessados no processo seletivo que se encerra dia 12 de novembro acesse www.fateo.edu.br ou ligue para (61) 3345 0102.
Fonte: Agencia ZENIT
Há 27 anos atrás, o então arcebispo de Brasília, Dom José Freire Falcão, dava o ponta pé inicial ao Curso Superior de Teologia (CST), nascido no dia 16 de Dezembro de 1986. Dando sequência a esse trabalho, vinte e dois anos depois, no dia17 de abril de 2008, Dom João Braz de Aviz, sucessor de Dom Falcão como arcebispo de Brasília, criava a Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília (FATEO), aproveitando a estrutura do antigo CST. Atualmente Dom Sergio da Rocha, atual arcebispo de Brasília, assumiu o legado dos seus antecessores.
Como coroação de todos esses anos de esforços e de construção, a FATEO, no dia 23 de outubro de 2012 recebeu do Ministério da Educação a aprovação do credenciamento da Faculdade de Teologia, recebendo a nota 4, numa escala de 1 a 5, além de nota 5 para o corpo docente.
A instituição já conta com 571 alunos das mais diversas proveniências profissionais: advogado, procurador, médico, dona de casa, servidor, empresário, aspirantes ao diaconado, religiosa, jovens universitários, etc... Todos cursando a grade curricular do curso de Teologia e dos diversos cursos de extensão oferecidos pela Faculdade, dentre os quais também "canto gregoriano para leigos e religiosas/os".
Na tarde dessa quinta-feira, 07 de novembro, ZENIT entrevistou o cardeal brasileiro Dom José Freire Falcão, responsável por ter colocado a sementinha dessa obra de evangelização. O prelado, em uma tranquila conversação na sala de estar da sua casa, diante de uma estátua de uns 15 cm do beato João Paulo II, falou sobre o sentido de um leigo estudar teologia hoje.
Como surgiu a ideia
“A ideia de criar um curso de teologia surgiu em mim lá em Teresina, onde fui arcebisp”, disse o prelado. “Foi lá que senti a necessidade de que os cristãos tivessem um conhecimento mais profundo da sua fé”. Dom Falcão revelou que quando chegou a Brasília se encontrou com uma forte organização catequética da juventude, mas “havia necessidade de um ensino da fé mais profundo para o laicado e foi então que surgiu a ideia, que foi bem recebida, e que tem crescido sempre mais, transformando-se hoje na Faculdade de Teologia”.
É um privilégio uma Faculdade de Teologia
“É um privilégio ter uma faculdade de teologia numa arquidiocese”, disse o cardeal, destacando que “poucas dioceses tem a capacidade de criar um curso superior de teologia, uma faculdade”, e – continuou Dom Falcão – “dada a importância da arquidiocese de Brasília, como sede também do poder político, é inadiável formar cristãos de fé profunda e que possam ter uma atuação mais eficaz na nossa comunidade e no nosso país”.
É necessário o apoio dos párocos
Nesse sentido, comentou Dom Falcão, “os párocos devem contribuir estimulando os leigos mais capazes da sua paróquia para que eles façam esse curso de teologia”.
Teólogos leigos
“Sinto o orgulho por ter sido o fundamento do curso superior de teologia do qual nasceu a faculdade, graças a visão de Dom João Braz de Aviz, meu sucessor. “Agente sempre se alegra – disse Dom Falcão -quando encontra na própria comunidade homens com uma fé esclarecida e bons teólogos”.
“Outrora, quando se falava de teólogo, só nos referíamos a padres e bispos. Hoje são mais numerosos as mulheres e os homens que tem um maior conhecimento da fé cristã”.
Ao finalizar a serata disse o cardeal: “Todos, como católicos, devemos ter o dever de ajuda-la, e não só financeiramente, aqueles que o podem, mas também pelo testemunho que se pode dar às pessoas ao se esforçar por conhecer a fé, por ter um conhecimento mais profundo da mesma.
Para os interessados no processo seletivo que se encerra dia 12 de novembro acesse www.fateo.edu.br ou ligue para (61) 3345 0102.
Fonte: Agencia ZENIT
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Cefep oferece curso de formação política para leigos
A formação dos leigos para a missão política é o compromisso do Centro Nacional de Fé e Política Dom Hélder Câmara (Cefep), iniciativa da CNBB, por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. O organismo promove, há 8 anos, um curso de formação política para cristãos leigos, com o objetivo de fomentar um pensamento social à luz da doutrina da Igreja.
Lideranças das comunidades eclesiais, pastorais sociais, movimentos, conselhos de leigos e organismos, bem como de pretendentes a cargos em instâncias políticas são convidados a participar do curso. Também os que já militam na área, em partidos, sindicatos e conselhos municipais.
Os organizares apresentam, no entanto, alguns critérios para aceitar a inscrição: identidade cristã de vivência e participação; compromisso de participação de todas as etapas previstas; ensino médio concluído e o compromisso de ser agente multiplicador. O interessado deve apresentar uma carta de apresentação da entidade que representa, bem como possuir conhecimento e acesso à internet.
Estrutura
O curso tem duração de um ano e meio, totalizando 360 horas aula. Metade do curso tem aulas presenciais, em Brasília (DF), que inclui visitas técnicas ao Congresso Nacional e a outras entidades. A outra metade será na modalidade à distância, em parceria com a PUC/Rio, com certificado de especialização ou extensão universitária. Ao final, o participante deve apresentar uma monografia com orientação específica.
O prazo final das inscrições termina no dia 31 de outubro. Os interessados podem baixar a ficha de inscrição no site da CNBB, no qual estão as informações sobre hospedagem e valor da participação. A ficha preenchida deve ser enviada para o e-mail cefep@cefep.org.br.
O Cefep dispõe de um número limitado de bolsas para hospedagem, alimentação e estudo do curso presencial, destinadas a apoiar a participação de pessoas com dificuldades financeiras. Mais informações pelo telefone (61) 3349-4623, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h30.
Fonte: Site CNBB
Lideranças das comunidades eclesiais, pastorais sociais, movimentos, conselhos de leigos e organismos, bem como de pretendentes a cargos em instâncias políticas são convidados a participar do curso. Também os que já militam na área, em partidos, sindicatos e conselhos municipais.
Os organizares apresentam, no entanto, alguns critérios para aceitar a inscrição: identidade cristã de vivência e participação; compromisso de participação de todas as etapas previstas; ensino médio concluído e o compromisso de ser agente multiplicador. O interessado deve apresentar uma carta de apresentação da entidade que representa, bem como possuir conhecimento e acesso à internet.
Estrutura
O curso tem duração de um ano e meio, totalizando 360 horas aula. Metade do curso tem aulas presenciais, em Brasília (DF), que inclui visitas técnicas ao Congresso Nacional e a outras entidades. A outra metade será na modalidade à distância, em parceria com a PUC/Rio, com certificado de especialização ou extensão universitária. Ao final, o participante deve apresentar uma monografia com orientação específica.
O prazo final das inscrições termina no dia 31 de outubro. Os interessados podem baixar a ficha de inscrição no site da CNBB, no qual estão as informações sobre hospedagem e valor da participação. A ficha preenchida deve ser enviada para o e-mail cefep@cefep.org.br.
O Cefep dispõe de um número limitado de bolsas para hospedagem, alimentação e estudo do curso presencial, destinadas a apoiar a participação de pessoas com dificuldades financeiras. Mais informações pelo telefone (61) 3349-4623, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h30.
Fonte: Site CNBB
domingo, 20 de outubro de 2013
O que significa ser mulher?
Conferência no Vaticano comemora o 25º aniversário da Mulieris dignitatem
“Deus confia o ser humano à mulher” é o título da conferência internacional realizada pelo Vaticano por ocasião do 25º aniversário da carta apostólica Mulieris dignitatem, do papa João Paulo II.
A conferência de três dias foi organizada pelo Conselho Pontifício para os Leigos. Seu título é uma citação do documento escrito após o sínodo de 1987 sobre o papel e a vocação dos leigos na Igreja.
Um sentido mais completo do título é sugerido na passagem da qual o trecho foi tirado: "A força moral da mulher, a sua força espiritual, se combina com a consciência de que Deus lhe confia de modo especial o homem, o ser humano. É claro que Deus confia cada ser humano a todos e a cada um. No entanto, essa tarefa é confiada de modo peculiar às mulheres, devido à sua feminilidade, um particular que decide a sua vocação" (cf. Mulieris dignitatem, 30).
Com este ponto de partida, o objetivo da conferência foi analisar a evolução histórica da percepção das mulheres, quais elementos costumam levá-las a abandonar o seu papel e, finalmente, os muitos aspectos que surgiram como consequência da crise cultural atual. "A conferência reuniu um grupo incrível de mulheres talentosas que servem à Igreja", disse ao ZENIT a Dra. Vicki Thorne.
Thorne, que foi uma das palestrantes do encontro, é a fundadora do Projeto Rachel, que presta suporte e assistência a mães e pais que sofrem após um aborto, e é diretora-executiva do Escritório Nacional de Reconciliação e Cuidados Pós-Aborto.
Ela observa que estas reuniões são cruciais para as mulheres que se sentem desencorajadas no seu ministério, ajudando-as a encontrar outras pessoas que trabalham para a Igreja de forma similar. "Estar no mesmo lugar juntos é um grande presente, pois você conhece outras mulheres na mesma situação". A fundadora do Projeto Rachel acrescenta que "a oportunidade de networking é realmente importante, especialmente porque temos tantos países representados, para descobrir o que os outros estão fazendo e o que podemos fazer em nossos países".
Thorne contou como fez a sua "experiência de contato com jovens e idosos, com abordagens diferentes na discussão da sexualidade, de acordo com a ciência da Humanae Vitae e da Teologia do Corpo". Afirma ela: "A minha experiência é que as pessoas são muito abertas para ouvir este assunto, até porque quase ninguém fala disso".
A palestrante afirma ainda que homens e mulheres têm sido condicionados a pensar que são "uma espécie de animais sexuais" sem auto-controle, e por esta razão, simplesmente equipados com o necessário para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. O que não é ensinado às mulheres e aos homens é "a consciência de como somos feitos".
Thorne explicou, por exemplo, que "as mulheres mantêm em si as células dos seus filhos pelo resto da vida, e as passam depois aos filhos sucessivos; além disso, nós mesmos temos células das nossas mães". A doutora também falou sobre "o que acontece quando as pílulas anticoncepcionais induzem a mulher a escolher o parceiro biologicamente errado, e depois a se divorciar”, e sobre as “mudanças que ocorrem no cérebro das mulheres, nomeadamente o fato de que o seu cérebro cresce de modo similar ao de um homem quando elas tomam pílulas. São questões críticas, mas é ciência".
Citando suas próprias experiências com mulheres que abortaram, a pesquisadora observou o quanto elas são receptivas à sua mensagem. "As feridas ainda estão abertas, mas elas só sabem disso até certo ponto. Elas não são capazes de processar plenamente o que aconteceu com elas", diz Thorne.
Meg McDonnell trabalhou para o Instituto Chiaroscuro, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo apoiar o casamento e o bem-estar dos filhos, especialmente nas classes menos abastadas. Colega da também expoente Helen Alvare, McDonnell ressaltou que a presença internacional na conferência demonstra as semelhanças e diferenças entre as mulheres de diferentes nações.
"O que mais me impressionou é a capacidade de perceber as semelhanças e as diferenças e ver que a Igreja consegue tecer, através dos seus princípios, uma abordagem que pode ser aplicada nas diferenças extremas, de uma forma que compreende o que significa ser mulher: como a mulher coopera com o homem, como homem coopera com a mulher e como a família continua a ser a célula fundamental de cada sociedade".
Falando sobre a aplicação dos princípios da Mulieris dignitatem ao seu trabalho, McDonnell afirmou que "ninguém entre nós pode ensinar nada sem dar testemunho".
"No nível pessoal, há muito da minha reflexão, quando se fala de Maria e das virtudes das mulheres".
Ela observou que, nos Estados Unidos, uma questão frequentemente discutida é a do modelo das mulheres que trabalham, contraposto ao da dona de casa. Para as mulheres católicas, o contraste "é identificado como suave, mas forte, como percebemos em Maria: o gênio das mulheres, a busca de maternidade, a aplicação das suas habilidades, dos seus talentos na vida profissional".
McDonnell fala do desafio de articular esses princípios no âmbito profissional para que um público leigo “possa captar a substância” do assunto. "Como posso falar do modo de ser de Maria e das virtudes que ela manifesta, da sua força, da sua humildade, do seu sim radical?".
A conferência, segundo ela, oferece uma reflexão sobre a forma de trazer esses princípios "àqueles que não compartilham dos ensinamentos da Igreja. Nós podemos estar ao lado deles com base na lei natural e num entendimento natural da pessoa humana".
Fonte: Boletin ZENIT [ZP131020]
“Deus confia o ser humano à mulher” é o título da conferência internacional realizada pelo Vaticano por ocasião do 25º aniversário da carta apostólica Mulieris dignitatem, do papa João Paulo II.
A conferência de três dias foi organizada pelo Conselho Pontifício para os Leigos. Seu título é uma citação do documento escrito após o sínodo de 1987 sobre o papel e a vocação dos leigos na Igreja.
Um sentido mais completo do título é sugerido na passagem da qual o trecho foi tirado: "A força moral da mulher, a sua força espiritual, se combina com a consciência de que Deus lhe confia de modo especial o homem, o ser humano. É claro que Deus confia cada ser humano a todos e a cada um. No entanto, essa tarefa é confiada de modo peculiar às mulheres, devido à sua feminilidade, um particular que decide a sua vocação" (cf. Mulieris dignitatem, 30).
Com este ponto de partida, o objetivo da conferência foi analisar a evolução histórica da percepção das mulheres, quais elementos costumam levá-las a abandonar o seu papel e, finalmente, os muitos aspectos que surgiram como consequência da crise cultural atual. "A conferência reuniu um grupo incrível de mulheres talentosas que servem à Igreja", disse ao ZENIT a Dra. Vicki Thorne.
Thorne, que foi uma das palestrantes do encontro, é a fundadora do Projeto Rachel, que presta suporte e assistência a mães e pais que sofrem após um aborto, e é diretora-executiva do Escritório Nacional de Reconciliação e Cuidados Pós-Aborto.
Ela observa que estas reuniões são cruciais para as mulheres que se sentem desencorajadas no seu ministério, ajudando-as a encontrar outras pessoas que trabalham para a Igreja de forma similar. "Estar no mesmo lugar juntos é um grande presente, pois você conhece outras mulheres na mesma situação". A fundadora do Projeto Rachel acrescenta que "a oportunidade de networking é realmente importante, especialmente porque temos tantos países representados, para descobrir o que os outros estão fazendo e o que podemos fazer em nossos países".
Thorne contou como fez a sua "experiência de contato com jovens e idosos, com abordagens diferentes na discussão da sexualidade, de acordo com a ciência da Humanae Vitae e da Teologia do Corpo". Afirma ela: "A minha experiência é que as pessoas são muito abertas para ouvir este assunto, até porque quase ninguém fala disso".
A palestrante afirma ainda que homens e mulheres têm sido condicionados a pensar que são "uma espécie de animais sexuais" sem auto-controle, e por esta razão, simplesmente equipados com o necessário para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. O que não é ensinado às mulheres e aos homens é "a consciência de como somos feitos".
Thorne explicou, por exemplo, que "as mulheres mantêm em si as células dos seus filhos pelo resto da vida, e as passam depois aos filhos sucessivos; além disso, nós mesmos temos células das nossas mães". A doutora também falou sobre "o que acontece quando as pílulas anticoncepcionais induzem a mulher a escolher o parceiro biologicamente errado, e depois a se divorciar”, e sobre as “mudanças que ocorrem no cérebro das mulheres, nomeadamente o fato de que o seu cérebro cresce de modo similar ao de um homem quando elas tomam pílulas. São questões críticas, mas é ciência".
Citando suas próprias experiências com mulheres que abortaram, a pesquisadora observou o quanto elas são receptivas à sua mensagem. "As feridas ainda estão abertas, mas elas só sabem disso até certo ponto. Elas não são capazes de processar plenamente o que aconteceu com elas", diz Thorne.
Meg McDonnell trabalhou para o Instituto Chiaroscuro, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo apoiar o casamento e o bem-estar dos filhos, especialmente nas classes menos abastadas. Colega da também expoente Helen Alvare, McDonnell ressaltou que a presença internacional na conferência demonstra as semelhanças e diferenças entre as mulheres de diferentes nações.
"O que mais me impressionou é a capacidade de perceber as semelhanças e as diferenças e ver que a Igreja consegue tecer, através dos seus princípios, uma abordagem que pode ser aplicada nas diferenças extremas, de uma forma que compreende o que significa ser mulher: como a mulher coopera com o homem, como homem coopera com a mulher e como a família continua a ser a célula fundamental de cada sociedade".
Falando sobre a aplicação dos princípios da Mulieris dignitatem ao seu trabalho, McDonnell afirmou que "ninguém entre nós pode ensinar nada sem dar testemunho".
"No nível pessoal, há muito da minha reflexão, quando se fala de Maria e das virtudes das mulheres".
Ela observou que, nos Estados Unidos, uma questão frequentemente discutida é a do modelo das mulheres que trabalham, contraposto ao da dona de casa. Para as mulheres católicas, o contraste "é identificado como suave, mas forte, como percebemos em Maria: o gênio das mulheres, a busca de maternidade, a aplicação das suas habilidades, dos seus talentos na vida profissional".
McDonnell fala do desafio de articular esses princípios no âmbito profissional para que um público leigo “possa captar a substância” do assunto. "Como posso falar do modo de ser de Maria e das virtudes que ela manifesta, da sua força, da sua humildade, do seu sim radical?".
A conferência, segundo ela, oferece uma reflexão sobre a forma de trazer esses princípios "àqueles que não compartilham dos ensinamentos da Igreja. Nós podemos estar ao lado deles com base na lei natural e num entendimento natural da pessoa humana".
Fonte: Boletin ZENIT [ZP131020]
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